Umi, uma janela inspirada na natureza.
É sabido que a pandemia do Covid-19 desencadeou transformações significativas nos mais diversos segmentos. E na Engenharia e Manutenção Hospitalar isso não foi diferente. Entre as mudanças mais perceptíveis no dia a dia do profissional desse setor estão a busca por mais flexibilidade dos ambientes hospitalares, a implementação de uma operação funcional e a disponibilização de tecnologia aos profissionais da saúde.
A humanização dos espaços de saúde possui grandes chances de continuar como tendência, visto que já foi comprovada a importância do espaço de saúde na evolução do quadro clínico do paciente. Além disso, com a pandemia, constatou-se a necessidade de espaços e elementos do espaço que proporcionem uma espécie de descompressão psíquica, tanto para pacientes como para funcionários e prestadores de serviço, que corroborem com o bem estar físico e mental dos usuários como um todo.
Pesquisas desenvolvidas em universidades e hospitais americanos, citadas por LINTON (1992, p. 126), comprovam que a qualidade do ambiente hospitalar pode acelerar o processo de cura, reduzindo o tempo de internação e, consequentemente diminuindo os custos com manutenção de pacientes 12 hospitalizados. Portanto, a preocupação em criar ambientes de qualidade em estabelecimentos de saúde, além de ser um benefício aos pacientes, é uma resposta à competitividade de mercado enfrentada pelas instituições.
Segundo Kaplan (1977), as pessoas não precisam fazer nenhum esforço nem consumir energia para captar estímulos da natureza: a simples distração causada pela paisagem natural, permite que o organismo descanse e que as reservas de energia sejam recarregadas.
Entretanto, o mais importante aspecto da natureza é o fato de que ela está sempre em mudança, nunca estática. Esse movimento constante de todos os elementos da natureza é que desperta a curiosidade e prende a atenção do homem, pois lhe proporciona estímulos sensoriais, evitando a monotonia e o tédio.
Por isso a integração interior/exterior é considerada um dos aspectos mais relevantes na humanização dos ambientes hospitalares. Os benefícios dos estímulos sensoriais causados pelos elementos do espaço exterior nos pacientes, caracteriza a integração como o caminho mais rápido no auxílio do processo de cura através do ambiente.
Na busca de uma solução que pudesse aliviar esta sensação de enclausuramento, a Valemam desenvolveu a Janela Virtual Umi. O objetivo é fazer com que o cérebro acredite que está vendo o meio externo. Isto só é possível através do uso de um painel de led ultrafino e nanopartículas de dióxido de titânio que simulam a passagem de luz natural com variações do fluxo luminoso da imagem reproduzida.
O nome Umi, faz referência a uma espécie de crustáceo bioluminescente (umi-hotaru), que emite luz através de uma reação química, criando um fenômeno natural muito comum no litoral de Okayama, no Japão.
No site https://valemam.com.br/janela-virtual-umi/ é possível ter acesso a mais detalhes sobre a Janela Umi, bem como fazer o download das informações técnicas para melhor compreensão da solução. O evento de lançamento será na Feira Hospitalar 2023, no período de 23 a 26 de maio de 2023.
